Não me venha com chorumelas!

Hoje a tarde durante minha visita ao meu grande amigo Facebook, visualizei um post interessante do Ministério da Saúde sobre possíveis substituições as opções industriais. Quem conhece meu trabalho sabe que eu amo combater os industrializados.
Quando ia fazer um repost ,decidi olhar os comentários.

“Agora só basta o governo distribuir esses produtos para nós, ou ate mesmo colocar em preço mais baixo porque ja viu o preço da tapioca? Do polvilho para fazer pao de queijo…. do próprio queijo? Amaranto? Queijo cottage? Pra ser saudável tem quer se classe media alta ou rico né! Infelizmente a maioria da sociedade nao anda conseguindo nem comprar produtos básicos para alimentação diária. … imagina esses!”

“Com exceçoes das trocas para pão de forma e macarrão instantâneo a minha pergunta é: em qual país o MS está vivendo? Porque queijo cottage, castanhas e amaranto em flocos são caríssimos. E pesto, maionese de banana verde e maionese de cenoura estao fora dos hábitos culturais da maioria da população”

Respostas como estas me entristecem tanto. São respostas dadas sem critério, sem análise e contagiam pessoas que não tem uma opinião formada, pois é muito fácil ser negativo.
VAMOS fingir que estes comentários não existiram e olhar pelo lado positivo da publicação?
-Olha quantas opções de substituições eu tenho para alimentar minha casa.
-As castanhas eu não estou podendo comprar realmente, mas…deixa eu ver como posso fazer para usar tapioca: ahh, uso 3 colheres de sopa, rendendo 20 tapiocas fininhas…
ou
-Será que posso fazer o pão na minha casa? Quantos pães eu posso fazer com 1 quilo de farinha?
-Vou entrar aqui no youtube e digitar: Queijo cottage caseiro. Nossa….com 1 litro de leite de saquinho eu faço um pote de queijo cottage que custa 8,00? Serio? Que legal! Ou….
-Flocos de amaranto é caro? É sim. Mas posso tentar o de aveia, ou comprar os ingredientes e fazer a granola caseira. Por que 730g de sucrilhos a 16,75 rende pelo menos 1,5 de granola comum.
-COMO EU FAÇO PARA QUE MINHA CASA NÃO SEJA ESCRAVA DA INDÚSTRIA?
-Vou pesquisar, adaptar receitas ao meu orçamento e preferências pessoais, vou dispor de um tempinho para cozinhar, vou acreditar na capacidade do meu filho e no instinto que ele tem de se alimentar mesmo que por sobrevivência( pois muitas crianças hoje não aceitam comer alimentos que não vem em caixinha), vou procurar receitas que consiga fazer mesmo que com a cesta basiquíssima que recebemos.
E se for mesmo defender os industrializados, vou me armar de argumentos plausíveis.
Como pais, precisamos parar de ter preguiça e encarar o desafio.
Logo abaixo vou deixar para vocês o comparativo de alguns produtos famosos que andam frequentando o armário de muitos brasileiros e o valor destes quando feitos em casa:

Bem, a conta é chata de fazer. Temos que fazer produto por produto e usar da regra de três(que juramos não usar depois que saíssemos da escola), mas por fim…dá pra comprovar que cozinhar em casa além de mais saudável e sem aditivos químicos…é

BEM MAIS BARATO!