Adultos com atitude infantil na hora de comer

Adultos com atitude infantil na hora de comer

Não existe programa que me irrite mais que o Que Marravilha(chatos pra comer), mas esta semana assisti a um deles que acabou com meu dia.
Era uma grávida que não comia nada e se RECUSOU a EXPERIMENTAR ao menos uma garfada da comida feita com todo o carinho e expectativa pelo Chef Claude Troisgros. Link aqui .
Como pode alguém olhar para a comida com tanto desprezo? Com o nojo comparado ao de um inseto asqueroso? Deu vontade de falar, e vou falar por aqui.
Ser mãe é abdicar. Quando engravidamos não somos mais um, somos dois para sempre. Deixamos para trás hábitos antigos, manias e vontades pelo bem único a vida do nosso bebê. Aquele serzinho que não tem culpa de estar ali e que só deve receber amor.
Precisam da mudança dos nossos hábitos para sobreviverem!
É nesta época que vemos um grande número de mulheres:
Que param de fumar
Que começam uma caminhada
Que correm atrás do encaminhamento da vida durante a gestação
Que largam os vícios à drogas ilícitas
Que definem o status de seu relacionamento (no meu caso passou a ser casada imediatamente, por muita felicidade minha)
Mas, entre outras mil mudanças que uma grávida é capaz de fazer, o destaque na maioria das vezes está na mudança dos costumes alimentares!
Durante a gestação, uma alimentação adequada assegura reservas biológicas necessárias ao parto e pós parto, garante substrato para o período de lactação, garante o ganho de peso do bebê além de oferecer uma variedade de sabores e nutrientes que ele levará como referência para toda a vida.
Existem experimentos intra uterinos que provam que as papilas gustativas são capazes de conduzir informações sensoriais ao sistema nervoso central a partir do 6 mês de gestação, e que a vivência alimentar intra uterina contribui para preferências de sabores do bebê de acordo com o que lhe é oferecido na gravidez.

A gestante deve ingerir vegetais, frutas, carnes(caso não seja vegetariana ou vegana) ovos, leguminosas, cereais, gorduras e derivados de leite em refeições que devem ser distribuídas 6 vezes ao dia: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. Deixando um espaço de 3 horas entre cada uma delas. Nesta fase, o acompanhamento de uma nutricionista materno infantil é de super valia.

Outro ponto que seu habito alimentar irá influenciar é na introdução alimentar do seu filho. A criança seguirá o exemplo dos seus pais. E é bom que este exemplo seja o melhor possível. E é na gravidez que você vai ter tempo de se acostumar com as mudanças. Por que resolver mudar quando chega perto da hora do seu filho reparar, não vale e é muito mais sofrido por que vai ter que ser rápido!

Aproveite o tempo de gestação. Tente pelo menos aceitar os novos sabores sem fazer uma super careta. Estamos falando de alimento, de nutrição, de amor. Não cabem preconceitos nem pensamentos do tipo:
-Aonde eu for vai ter sanduíche, não vou precisar comer nada que não queira.
Você é adulta e deve se portar como tal. E quer uma boa notícia????

Comida de verdade não morde!!!!

Relacionados

2 Comentários

  • Postado 5 de Julho de 2016

    Carla Pivoto

    Luíza! Seu trabalho só está começando! Todos temos muito a aprender com você! Parabéns pela reflexão!
    Beijo no coração!

  • Postado 29 de Julho de 2016

    admin

    Aprendemos sempre umas com as outras! Essa troca é mágica!
    Grande, enorme beijo Carlinha!

Comentários encerrados